Lembrei-me hoje do químico francês Lavoisier por dois motivos:
1 - Reencontrei o peixe (muito) salgado que foi servido no jantar de ontem. Ele estava camuflado na salada de feijão branco, servido no almoço de hoje.
2 - Eu ainda não tinha visto, por isso estranhei. No voo 4487, do qual já falei aqui, nos procedimentos de pouso, a comissária-locutora anunciou que iam fazer a coleta de lixo seletiva. Era para colocar na sacolinha verde as latinhas de refrigerante e na sacolinha preta os demais resíduos, acrescentando: "vamos enviar as latinhas para a reciclagem, em defesa ao meio ambiente". Que emoção!
Aí fiz as minhas ligações mentais. Alguém poderia dizer que os comissários estavam recolhendo as latinhas para vender em proveito próprio. Absurdo? Pode ser, mas tem gente que pensa assim.
Em uma das minhas viagens pela "saudosa" Varig, entre Cuiabá e Porto Velho, o serviço de bordo foi encerrado e faltava muito para chegar ao destino. Um cara, sentado no fundão, chamou uma comissária e pediu mais uma dose de uísque (bons tempos aqueles). Ela disse que não tinha mais.
O cara gritou de onde estava, com voz pastosa: "Eu sei como é. Vocês escondem as garrafas de bebidas para a festinha mais tarde no hotel. Eu sei como é".
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