Passadas as eleições, passado o perigo iminente de uma cassação do prefeito de Porto Velho e seus desdobramentos políticos, as coisas voltam a ficar calmas. Aparentemente. Enquanto a diplomação e a posse não vêm, nas conversas de bastidores são escolhidas secretarias do governo estadual e lugares à mesa (diretora) da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Os colunistas políticos já apontam quatro ou cinco pretensos presidenciáveis. Três deputados já experientes e dois neófitos ou cristãos novos. São indicados como candidatos à presidência da ALE-RO, sem combinação prévia com quem vota:
Maurão de Carvalho (PP, 16.249 votos). Foi "trolado" pelo senador Ivo Cassol, que o preteriu como candidato a governador pelo Partido;
Eurípedes Lebrão (PTN, 16.373 votos). Se destacou na Operação Termópilas, onde foi o presidente da Comissão de Constituição e Justiça e fez um "enrolation" que acabou convencendo. As punições foram brandas, mas ficou por isso mesmo.
Adelino Follador (DEM, 19.151 votos). Deputado mais votado. Contra ele pesam uma suposta resistência por parte dos funcionários da Assembleia. Mas eles não votam. Também já se comenta que o objetivo (secreto) de Follador é ser prefeito de Ariquemes.
Léo Moraes (PTB, 10.275 votos), apesar de ser jovem, com uma rápida passagem pela Câmara Municipal, tem pedigree político. O pai, Paulo Moraes, foi vereador e deputado estadual; secretário de Segurança delegado de polícia. A mãe, Sandra Moraes, também foi vereadora e exerceu a presidência da Câmara.
O outro candidato é o deputado eleito Airton Gurgacz (PDT, 9.176 votos). Sem experiência política, exerceu a direção geral do Detran-RO. A seu favor, o peso do sobrinho senador Acir Gurgacz e de todo o SGC - Sistema Gurgacz de Comunicação (Rede TV, Rádios Globo e Alvorada e jornal Diário da Amazônia), o que não é pouco.
Como as eleições para a mesa diretora da Assembleia Legislativa sempre vêm envoltas em uma névoa de maledicências e lendas, vale a pena esperar mais um pouco para fazer as apostas.
Um comentário:
Boa Análise.
Interessante que cada um já tem um rótulo, antes das eleições.
Vamos torcer que depois das eleições não apareçam novas marcas pejorativas, he, he, he, he...
Abs.
Zero Dois
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