5 de nov. de 2014

NEM ISSO, NEM AQUILO (A VOLTA)

Há dias comentei uma nota do Rondoniagora, sobre a exoneração de pessoas que estavam exercendo cargos de confiança. Na ocasião, o governador Confúcio Moura exonerou 22 comissionados, sendo onze assessores do gabinete dele. Pensei que fosse uma "limpa", desocupando mesas para aqueles que serão indicados pela "base aliada", aquela que deu suporte psicológico no segundo turno.

Errei. Fui traído pela minha memória. Ao ver uma nova nota no mesmo ROAgora, de que os comissionados retornaram, lembrei-me que esta manobra já foi usada antes, em períodos não eleitorais.

Explico. Quando os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal estão chegando ao "alerta vermelho", o dirigente exonera uma parte dos comissionados, enquanto é fechado o balanço do período. Depois nomeia todo mundo de novo e vivemos felizes para sempre...

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