"A simples teimosia da Dilma em não trocar todas as diretorias do grupo Petrobrás mostra que ela não terá nenhuma condição (competência, então, nem pensar) para administrar a crise que vem aí.
Podem escrever: TODAS
as empreiteiras citadas vão falir nos próximos meses. E vamos descobrir que as
famílias que as criaram e desenvolveram não são mais as principais acionistas.
Os principais acionistas somos NÓS, através do BNDES, dos fundos de pensão e de
outros mecanismos similares.
Vamos descobrir que os lucros monumentais provenientes dos desfalques
que vêm sendo orquestrados há tantos anos foram canalisados para um monte de
empresas menores, subempreiteiras ou sub-subempreiteiras ou consultoras (como a
do Dr. Dirceu). E as trilhas destes lucros já foram devidamente apagadas, com o
melhor juridiquês. É claro que os verdadeiros "cappos" já sabem há
muito tempo que, um dia, a corrente milionária seria estourada. E se preveniram
direitinho!
E vejam bem, não estamos falando só de Petrobras, é claro. As mesmas
"empreiteiras" são "donas" de todo o mercado de concessão
das estradas e de boa parte das concessões dos aeroportos e portos. E dominam,
também, a telefonia (mercado em que o "toque de Midas" destes gestores
já provocou a derrocada da PT, de Portugal, associada à Oi).
A podridão e o buraco são e serão muito maiores do
que imaginam hoje os piores pessimistas.
É o preço que vamos pagar pela complacência da Imprensa e das
Instituições que deveriam ser nossos olhos. Quem tinha olhos via, quem tinha
ouvidos sabia. Basta perguntar a qualquer um de nossos colegas de colégio ou de
faculdade, que tenha trabalhado e sofrido todos estes anos dentro do mercado
dependente do Estado. Mas quem deveria e poderia ter gritado ou agido optou por
deixar este "encargo" para outros, ou para depois.
E depois de "gemer e chorar neste vale de lágrimas", o Brasil
vai se erguer, aos trancos e barrancos, pelo simples fato de que é o país do
mundo que, com uma imensa proporção de riquezas potenciais por habitante,
conta, ainda, com um potencial mercado consumidor interno de 200 milhões de
habitantes. Um dos poucos países do mundo que, hoje em dia, poderia progredir
imensamente só contando com a produção e consumo internos. (Vejam que EUA,
China, Europa, Índia e quase toda a África implodiriam se seus habitantes
aumentassem violentamente o consumo - todos tratam de aumentar o consumo de
seus "fregueses" externos.) E é só este fato que permite que ainda
tenhamos as reservas monetárias que temos, apesar de estarmos sendo roubados em
pelo menos metade do PIB, que é o que tem sido transferido todo ano para os
cofres e patrimônio de uma meia dúzia."
Teresópolis, 18 de dezembro se 2014 (Via Facebook/Flavio Sertã Mendonça Furtado)
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