A presidente da Caerd Iacira Azamor, parece, não gostou dos rumos da Audiência
(Foto Comunicação Câmara/Divulgação)
Na justificativa o prefeito citou que a construção dasuzina em Poto Velho atrairia milhares de pessoas para a cidade, e por isso precisava do apoio do governo federal. Aí as coisas começaram a embaçar. O ex-governador Ivo Cassol entrou na história lembrando que as obras de saneamento básico teriam que ser realizadas pela Caerd. A Prefeitura concordou e assinou o acordo repassando os recursos para o Estado.
Mais uma complicação: A supervisão da obra - que foi iniciada - ficou nas mãos do secretário de Planejamento. À Caerd coube apenas o ônus. Quando alguém ia xingar pelas ruas esburacadas era a Mãe do presidente da estatal que sofria.
Outro detalhe. Nas compensações a serem pagas pelasuzina de Santo Antônio, R$ 30 milhões estavam previstos para obras de infraestrutura básica de Porto Velho, mas o governador Ivo Cassol solicitou e o Ibama concordou em aplicar o dinheiro na conclusão do Hospital Regional de Cacoal.
E a rolo prossegue ainda hoje, com perto de zero na coleta de esgoto (a pequena rede existente no centro da cidade despeja os dejetos in natura no rio Madeira) e, no máximo, 35% da população da capital atendida com água potável. Dados que foram apresentados na Audiência Pública realizada ontem na Câmara Municipal.
P.S.: Nunca imaginei que um dia iria elogiar o vereador Jair Montes!
2 comentários:
Zé, até onde a memória ajuda, o repasse do $$$$ para o Hospital de Cacoal estava relacionado ao compromisso do Governo estadual investir o mesmo valor na infraestrutura de PV. O que, obviamente, não foi feito.
Isso mesmo, Marrocos. Não sei se essa contrapartida foi mesma cumprida.
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