Mas o melhor foi ouvir dos convidados as suas impressões sobre o tema de tudo: Marechal Rondon. Sem óculos (eu os esqueci no carro), não fiquei tuitando e, portanto, a atenção foi integral para as falas.
Os professores Yêdda Borzacov e Aleks Palitot abordaram o tema de formas diferentes. Yêdda, contando como foi salvo o posto telegráfico de Ji-Paraná, que seria demolido para a construção de uma praça. A salvação veio do dr. Paulo Saldanha, então presidente do Beron, que instalou ali uma agência, dividindo o espaço com o museu.
(Fotos JCarlos)
O professor Alex Palitot fez a aproximação de Rondon com os dias atuais, mostrando o militar que tinha o Brasil e as missões que recebia como Norte. Que políticos, que ganham para isso, têm essa mesma ideologia, pergunto?
No sentido horário: A professora Yedda; auditório lotado; e o
professor Ricardo Nakai, diretor acadêmico da Faculdade Porto
(Fotos Felipe Araújo/AI Grupo Pellúcio)
Também ouvimos o jornalista Domingues Junior, mediador da primeira parte do evento, contando a viagem que fez em um teco-teco de Ariquemes para Porto Velho, sobrevoando a floresta e a BR-364, imaginando as dificuldades que a Comissão Rondon teve naquela época.
O museólogo Antônio Ocampo e o jornalista Júlio Olivar também abordaram aspectos diferentes. Ocampo sugere que Rondon era "rondoniense", já que ao nascer, o local geográfico onde se situa o estado e Rondônia e o Mato Grosso eram uma coisa só. Olivar, por sua vez, falou dos esforço para preservar o posto telegráfico de Vilhena, sobre o qual escreveu a sua primeira matéria jornalística em Rondônia.
Resumindo. Um senhor evento. Não fiquei para assistir as aulas propriamente ditas, que seriam ministradas pelos professores com foco no Enem. Mas, o muito de que participei valeu a pena.
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