Marlene, uma moça bem educada, instruída, ainda estudando para ser
normalista, era linda, prendada e possuía um olhar intenso, brilhante, adornado
por dois pontos azuis que lhe ampliavam a formosura, preferindo logo agarrar um
marido, uma questão de honra na época.
Aos 21, como era exigente, continuava solteira, e, naquela época, dizia-se que a moça dera o primeiro "tiro na macaca" e só mais dois eram tolerados antes que o desespero se instalasse coma chegada dos 24 anos na solteirice, quando o valor matrimonial da candidata decaia numa desvalorização assombrosa até que fosse consagrada "titia", uma espécie de fracasso de alguém digno de pena, que não fora capaz de conseguir um marido descente. (SALDANHA. 2011. P. 22)
Sobre o assunto, ler também aqui e aqui.
Aos 21, como era exigente, continuava solteira, e, naquela época, dizia-se que a moça dera o primeiro "tiro na macaca" e só mais dois eram tolerados antes que o desespero se instalasse coma chegada dos 24 anos na solteirice, quando o valor matrimonial da candidata decaia numa desvalorização assombrosa até que fosse consagrada "titia", uma espécie de fracasso de alguém digno de pena, que não fora capaz de conseguir um marido descente. (SALDANHA. 2011. P. 22)
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