Depois de ler e ouvir as declarações do deputado Hermínio Coelho sobre o abrigo único que foi erguido para atender os desabrigados pela enchente do rio Madeira, desconfio que não vivemos na mesma cidade. Ninguém foi preso, condenado à morte e colocado em barracas para esperar o cumprimento da sentença, como ele dá a entender, ao pintar um quadro mais feio que a mais feia descrição do inferno.
Li também - há algum tempo - as declarações do coronel Chianca, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil. Ele fala da estrutura do abrigo único e do que estava previsto acontecer lá (veja data da matéria).
O abrigo é provisório e não definitivo, como eram os campos de concentração, por isso, há regras, senão o negócio vira bagunça. No site dos Bombeiros, o regulamento da boa convivência, veja aqui.
Uma outra declaração do deputado-presidente que estranhei foi sobre o Governo do Estado ter gasto dinheiro com o aluguel das tendas. Até onde sei, as tendas foram emprestadas (ou doadas) pela Coordenação Nacional de Defesa Civil. Neste caso, a despesa foi zero. (Foto Guajaranoticias.Com)
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