29 de out. de 2014

SEM CINTO, PERIGO CONSTANTE

Quando a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em veículos passou a valer, de verdade,  depois da promulgação do Código Brasileiro de Trânsito, em 2008 (já era obrigatório desde 1997), vi diversas manifestações sobre o uso e o não uso do acessório.
Uma amiga bateu boca com um inspetor da Polícia Rodoviária Federal quando ela foi parada em uma rodovia. Ao ser abordada, minha amiga viu que os patrulheiros não usavam cintos de segurança. A mesma coisa aconteceu quando ela parou ao lado de uma patrulha da Companhia de Trânsito e os policiais também não usavam a bendita proteção. Como no primeiro caso, com a PRF, a Cleuza falou aos militares:
- Vocês vivem cobrando que a gente use o cinto de segurança e vocês não dão o exemplo, não usam!
- Senhora, nos somos operacionais, se usássemos o cinto, demoraríamos sair do carro na hora de perseguir um marginal...
Ela não respondeu nada - com medo de represálias, diz-que, e seguiu em frente.

Estou contando tudo isso para voltar a um acidente que ocorreu na segunda-feira em Porto Velho. Uma viatura da Polícia Militar, cuja junta homocinética se quebrou (ou o tucho) e os três policiais, ocupantes do veículo, se machucaram muito. Nenhum usava cinto de segurança.  (Foto Rondoniagora)

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