O assunto "falta de policiais" (PM) nas ruas voltou à pauta do programa "Papo de Redação" no início da tarde de hoje. O jornalista Sérgio Pires mostrava, com números, a defasagem entre a quantidade de policiais X população de Porto Velho.
Na minha intervenção lembrei que há muitos policiais - de coronel a soldado - desviados de função, exercendo suas atividades no Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas.
Acredito que estes Poderes devem ter seus próprios serviços de segurança ostensiva e reservada, como acontece na Câmara dos Deputados e Senado Federal. A Assembleia Legislativa tem o quadro próprio de seguranças e ainda pode requisitar reforço da Polícia Militar. Além disso ainda conta com os policiais que estão lotados na Assessoria Militar.
Entendo que estes policiais lotados nos Ministérios, Tribunais e Assembleia estão lá pelas gratificações. Não os condeno, nem condeno aqueles que se sujeitam a perder as horas de descanso para fazer segurança em estabelecimentos particulares. Este é um problema que deve ser encarado pelo governador, pelo secretário de Segurança e pelo comandante da Polícia Militar (o diretor da Polícia Civil deve ter o mesmo pepino nas mãos).
As autoridades que vão para as rádios, para as tevês e para os jornais (ou recebem todos eles em seus gabinetes) deveriam antes de criticar a situação, verificar quantos policiais militares estão à disposição dos Poderes onde trabalham.
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15 de jan. de 2015
4 de fev. de 2014
FAÍSCA ATRASADA
O secretário Marcelo Bessa, da Secretaria de Segurança, anunciou que a Polícia Federal encontrou os supostos corpos dos três desaparecidos na Rodovia Transamazônica. A confirmação foi comunicada no período da tarde.
A Pipira já havia me avisado desde o começa da manhã que os corpos já estavam no IML e que havia uma equipe de televisão (de fora) acompanhando a perícia. Se for verdade, é mais uma liberação de informações privilegiadas. Mais uma vez.
A Pipira já havia me avisado desde o começa da manhã que os corpos já estavam no IML e que havia uma equipe de televisão (de fora) acompanhando a perícia. Se for verdade, é mais uma liberação de informações privilegiadas. Mais uma vez.
9 de jul. de 2013
FALANDO DEMAIS
Em minha modesta opinião, que ninguém pediu, a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil (a segunda nota está na área de comentários) estão explicando muito as ações na "Operação Apocalipse". Se os policiais têm certeza que fizeram a coisa certa, é preciso concluir o trabalho e enviar as denúncias ao Ministério Público.
Não é assim com os pobres mortais?
Não é assim com os pobres mortais?
21 de nov. de 2012
MUDANDO DE EDITORIA
Há muito tempo, quando os políticos passavam da Editoria de Política para a de Polícia era devido a algum crime de sangue. Homicídios dolosos ou culposos, atropelamentos, alguma coisa passional relacionada a mulheres e pouco além disso.
Mais recentemente os crimes passaram a ser os de colarinho branco, que é o assalto ao dinheiro público. As denúncias feitas pelo Ministério Público e pela sociedade, via Imprensa, tem crescido proporcionalmente ao crescimento do senso crítico da sociedade. Em Rondônia vimos estas mudanças de editorias com frequência, desde os casos Raquel Cândido e Jabes Rabello até Valter Araújo, passando pelo assassinato do senador Olavo Pires - este vítima -, há 22 anos.
Foi pensando nesta história toda que me lembrei de uma conversa antiga: Eurípedes Miranda era secretário de Segurança no governo Jerônimo Santana e já almejava uma candidatura a deputado estadual. Tentava colocar releases com as ações da então SSP nas páginas "nobres" dos jornais da época. Em vão. Todas as notícias iam, invariavelmente, para as páginas de polícia. Um dia o secretário Miranda perguntou-me:
- Zé, como posso mudar de editoria?
- ???
- Tudo que eu faço, visita, inauguração, só sai na página de polícia... Eu quero sair lá na frente [página 3, imagino]..."
- Bom secretário, é a sua atividade... Tem que visitar as redações e conversar com os editores...
Não sei se ele fez isso, mas eleito deputado, mudou de editoria.
Mais recentemente os crimes passaram a ser os de colarinho branco, que é o assalto ao dinheiro público. As denúncias feitas pelo Ministério Público e pela sociedade, via Imprensa, tem crescido proporcionalmente ao crescimento do senso crítico da sociedade. Em Rondônia vimos estas mudanças de editorias com frequência, desde os casos Raquel Cândido e Jabes Rabello até Valter Araújo, passando pelo assassinato do senador Olavo Pires - este vítima -, há 22 anos.
Foi pensando nesta história toda que me lembrei de uma conversa antiga: Eurípedes Miranda era secretário de Segurança no governo Jerônimo Santana e já almejava uma candidatura a deputado estadual. Tentava colocar releases com as ações da então SSP nas páginas "nobres" dos jornais da época. Em vão. Todas as notícias iam, invariavelmente, para as páginas de polícia. Um dia o secretário Miranda perguntou-me:
- Zé, como posso mudar de editoria?
- ???
- Tudo que eu faço, visita, inauguração, só sai na página de polícia... Eu quero sair lá na frente [página 3, imagino]..."
- Bom secretário, é a sua atividade... Tem que visitar as redações e conversar com os editores...
Não sei se ele fez isso, mas eleito deputado, mudou de editoria.
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