O assunto "falta de policiais" (PM) nas ruas voltou à pauta do programa "Papo de Redação" no início da tarde de hoje. O jornalista Sérgio Pires mostrava, com números, a defasagem entre a quantidade de policiais X população de Porto Velho.
Na minha intervenção lembrei que há muitos policiais - de coronel a soldado - desviados de função, exercendo suas atividades no Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas.
Acredito que estes Poderes devem ter seus próprios serviços de segurança ostensiva e reservada, como acontece na Câmara dos Deputados e Senado Federal. A Assembleia Legislativa tem o quadro próprio de seguranças e ainda pode requisitar reforço da Polícia Militar. Além disso ainda conta com os policiais que estão lotados na Assessoria Militar.
Entendo que estes policiais lotados nos Ministérios, Tribunais e Assembleia estão lá pelas gratificações. Não os condeno, nem condeno aqueles que se sujeitam a perder as horas de descanso para fazer segurança em estabelecimentos particulares. Este é um problema que deve ser encarado pelo governador, pelo secretário de Segurança e pelo comandante da Polícia Militar (o diretor da Polícia Civil deve ter o mesmo pepino nas mãos).
As autoridades que vão para as rádios, para as tevês e para os jornais (ou recebem todos eles em seus gabinetes) deveriam antes de criticar a situação, verificar quantos policiais militares estão à disposição dos Poderes onde trabalham.
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