Diferente do que muitos pensam (inclusive eu), Apocalipse, na sua acepção grega original, significa "revelação" e não "fim do mundo". Há quem diga que o significado é "anunciação". Qualquer um dos três significados atribuídos à palavra Apocalipse pode ser usado no contexto da operação homônima, deflagrada em Rondônia dia 4 de julho.
Mais revelações, o fim do mundo chegando para muita gente e o anúncio de que no mar de lama ainda tem lugar para mais 'convidados'.
Partindo do princípio de que estamos acreditando na Polícia Civil ter feito o trabalho correto, sem conotações pessoais ou políticas, é preocupante ver o escoamento (não é um simples vazamento) de documentos oficiais contendo gravações e depoimentos para imprensa. Estes documentos, na minha opinião, são reservados, fazem parte de um processo policial, que não foi encerrado e que deve ser enviado ao Ministério Público e, só então, encaminhado ao Judiciário para a coisa se tornar oficial.
Com tanto vazamento, com tanta informação contraditória e com tanta gente apontada como "supostos suspeitos" (adorei essa idiotice) ninguém mais sabe quem é o mocinho e quem é o bandido.
Como ninguém se defende - Hermínio é uma exceção e o "pré-senador" Herbert Lins, outra -, ninguém sai em defesa do governador Confúcio Moura, que está em férias e sob suspeição, dá a impressão que a antiga "teoria da conspiração", que envolve todo vice-governador, está em andamento.
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