(Foto editada Camrocker)
Há alguns anos - eu ainda morava no Cohab III - os ladrões entraram na garagem pulando o portão, cortaram os fios da bateria desativando o alarme e fizeram uma limpa. Quando fui sair para trabalhar e vi o estrago, chamei a polícia. Um dos policiais que atendeu a concorrência disse: "Foi o Fulano! Ele é que faz assim, desliga a bateria e o alarme..." Eu, inocente: "E vocês não vão lá prendê-lo?" "Está acabando o nosso plantão, vamos registrar a ocorrência e indicar o suspeito, depois a [Polícia] Civil vai atrás."
Assim caminha a humanidade em Porto Velho. Lembrei agora a "Ópera do Malandro", do Chico Buarque e Ruy Guerra, especificamente um verso da música "Homenagem ao Malandro": "... Agora já não é normal, o que dá de malandro/Regular, profissional/Malandro com o aparato de malandro oficial...Que nunca se dá mal", como alguns que conhecemos do noticiário de política nacional e regional...
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