Não sei o destino que é dado aos projéteis que são disparados no estande de tiros da Escola de Polícia. Se reciclado, o chumbo pode render muita grana para o Estado e, quem sabe, gerar recursos para construir um monte de presídios, sem precisar retirar grana do Fundo da Criança e da Adolescência, assunto que foi tratado aqui no brog.
Estou falando isso porque o tiroteio aqui é das 8 horas da manhã até quase às 22, ininterruptamente. A Mar esteve, dias desses, na Secretaria de Justiça e uma assessora disse que o barulho de tiros que ouvimos é briga de gangues. A Mar respondeu: "Então eu moro no Iraque". Por associação de idéias, mudo de assunto no mesmo tema: Será aqui, na área da Escola de Polícia, que serão construidos os presídios feminino e para 'crionças infratoras'. Tô lascado com a vizinhança.
2 comentários:
Esse tipo de comentário demonstra o quanto uma pessoa que está a frente de um cargo para cuidar de um assunto tão delicado, como o caso dos adolescentes criminosos - que precisam de educação e não apenas de prisão - é despreparada.Dizer que as centenas de tiros ouvidos diariamente por quem mora na região da Academia de Polícia é de gangues, é muita falta de conhecimento.
Imaginem se isso fosse real? Nem no Rio de Janeiro é assim!
Como uma pessoa cheia de preconceitos "cuida" dos "adolescentes em conflito com a lei"?
Como uma pessoa que diz que a construção da unidade está célere, que vai com freqüência visitar o espaço e nem sabe que ali funciona um estande de tiros?
Pode parecer exagero, mas achei o comentário dessa senhora um despróposito. "Ah, não...deve ser briga de gangues, porque ali naquela área mora a maioria dos adolescentes atendidos"...
Imagina, só!
Estamos morando em meio a uma guerra e nem fomos avisados para construirmos um porão!
Adolescentes criminosos cometem crimes que muitas vezes são mais bábaros do que os cometidos por adultos, só tem pena deles quem nunca sofreu ou teve algum parente que sofreu bábaries nas mãos desses adolescentes. Tinham que ir pra cadeia comum!
Rodrigo
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