Comentava com os colegas que eu estranhava a foto distribuída pelo Decom, em que aparecem o governador Confúcio Moura e o deputado Hermínio Coelho segurando a "cápsula do tempo" para ser colocada na pedra fundamental do Hospital Regional de Guajará-Mirim.
A estranheza é porque a "cápsula do tempo", conforme recomendam os manuais de 'Cerimonial & Protocolo', deve ser feita de material resistente ao tempo, para quando for encontrada, muitos anos depois, mostrar objetos que marcaram o dia em que a pedra fundamental foi lançada. Nesta cápsula recomendam colocar um exemplar do jornal do dia do evento, uma moeda ou nota de dinheiro e outras coisas que marquem a época.
Voltando à minha estranheza. A "cápsula do tempo", que segundo o texto, contém instrumentos cirúrgicos, era de ISOPOR! "O isopor vai dissolver com o tempo. Não entendi...", eu disse.
Um dos colegas que assistia ao meu discurso, matou a charada: "É porque o hospital não será construído".
"Pega, leso". Disse para mim mesmo. (Foto Daiane Mendonça/DECOM)
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