11 de out. de 2013

À LUZ DO DIA

A rua é tranquila. Por volta das 16 horas, não se via nem cachorro fora de casa, quando um carro de vidros escuros passou lentamente. Chamou atenção pelo barulho do motor. O motorista foi até a extremidade da rua e retornou parando em frente a uma casa. O passageiro desceu, atravessou a rua e começou a mexer no portão, o motorista ficou dentro do veículo com o motor funcionando.
A vizinha viu da janela da cozinha e saiu até o seu próprio portão e perguntou: "Moço, o senhor está procurando alguém?"
Vendo que era uma tentativa de furto, tentou ligar para o dono da casa que não atendeu. Ligou para o marido contando o que acontecia e pediu para ligar para o outro vizinho, que talvez estivesse em casa. Tentou ligar para a polícia e foi atendida tão rápido, que esqueceu o número da própria casa para dar como referência.
O homem que arrombou o portão saiu tranquilamente com alguns objetos de dentro da casa embarcou e o carro partiu lentamente, parando na quadra seguinte. Em seguida, chegou o vizinho e foi informado que o carro dos "supostos suspeitos" estava mais à frente e que a polícia já estava vindo. O furtado entrou em seu carro e foi até a esquina  esperar a polícia e seguir os supostos ladrões, se fosse o caso. A viatura entra na rua, passa pelo carro dos bandidos e só vem parar perto do vizinho que fazia sinas apontando para o veículo dos ladrões, que desaparecia na esquina.
Iniciou-se uma caçada nos bairros próximos e, logo, o carro foi localizado, abandonado e ainda com os pertences furtados. Os meliantes já haviam se homiziado. A vizinha que deu o serviço aos hómi, agora está preocupada com uma possível vingança.
História baseada, infelizmente, em fatos reais ocorridos na terça-feira.

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