Lamento a morte da antropóloga e ex-primeira dama Ruth Cardoso, que desempenhou um papel importante e discreto no governo FHC, distinguindo Rondônia com muitos programas sociais, implantados por intermédio da Faser, à epóca dirigida por dona Avanilda de Souza. Agora canonizar a mulher, usar a imagem dela para fins políticos, já é demais. Não estou exagerando. Leiam a análise de conteúdo da Imprensa tupiniquim feita por uma consultoria especializada:
"A unanimidade de hoje nas primeiras páginas remete para o falecimento súbito, ocorrido na noite de ontem, às 20h40, da antropóloga, professora e ativista acadêmica Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. (...) Sua morte reflete-se nos jornais em comoção de políticos e intelectuais de vários partidos e colorações e mudou a agenda do Palácio do Planalto prevista para hoje. O elogio mais comum que se publica é que dona Ruth foi “um exemplo de dignidade”. " Não tô dizendo?
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