A minha estréia na reportagem de rádio foi na rua, apurando denúncia da Editoria de Polícia. Não deu certo e eu pedi para voltar à redação. Não concordei com o que vi em determinado Distrito Policial em Beagá. Fui mandado para a "Editoria Nacional e Internacional" do Jornal da Itatiaia, de Belo Horizonte.
Infelizmente, lembrei dessa "estréia" hoje, ao saber da detenção dos colegas da Rede TV, com rádios na freqüência da PM. Pelo pouco que vi em reportagens policiais nos programas especializados locais atuais, já suspeitava - suspeitava, não, tinha certeza - de "rolo". Foi por isso que não passei um dia na editoria de polícia.
Você não sabe o que é.
(Me desculpem as exceções)
2 comentários:
E que cátso vc viu, Sá?
Pois é. Apurávamos uma denúncia de "balança que roubava no peso" em um verdurão. O repórter "sênior" entrou na delegacia para ver o B.O. e eu fiquei ouvindo testemunhas. Pouco depois vem um senhor, de uns 60, 70 anos, ouvindo um rádio de pilhas, completamente embriagado e, vendo o movimento, entra na delegacia para saber o que havia. Dois minutos depois ouvi o barulho das porradas e os gemidos. O homem caiu do lado de fora do comissariado. O barulho da cabeça dele batendo no cimento lembrou o de um coco seco sendo jogado ao chão. Alguém o pegou pela gola da camisa e pelos fundos das calças e o levou pra os fundos.
Saí para comentar com o motorista do carro de reportagem que só disse "É isso mesmo".
Antes de voltar à redação, passamos pelo verdurão, onde o repórter "ganhou" uma caixa de legumes.
Como diz a Mar, "Podre".
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