Já dizia a minha avó Zulmira: "Depois da porta arrombada não adianta botar tramela". Para quem não sabe, uma pequena explicação contextual: Antigamente se usava um pedaço de madeira com um furo no meio que servia para fechar a porta, antes que o uso das fechaduras fosse popularizado. Para aumentar a "segurança", ou depois que a casa era roubada, a pessoa fazia um furo abaixo da tramela e colocava um prego para evitar que com uma faca, o ladrão abrisse...
Lembrei-me dessa história de infância para comentar o pós-Kiss, a tragédia anunciada em Santa Maria. Não podemos esquecer a omissão das autoridades, nem o "antes tarde do que nunca" - para continuar citando os "velhos deitados".
Parece que agora bombeiros, CREAs, associação de tudo quanto é fiscal e a Imprensa, resolveram correr atrás do prejuízo. Destaco duas iniciativas que vi nesta manhã e que inspiraram este comentário: fiscalização nos veículos do transporte público de Porto Velho - o segundo em sete dias - e a vistoria em ônibus escolares, além do anúncio do fechamento de casas noturnas.E como encontraram problemas... (Foto: nanevs.blogspot)
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