Na minha infância, "chamar para o braço" era provocar para a briga. A coisa começava na escola, na sala de aula, e, seguindo um ritual que não sei como surgiu, continuava "lá fora", já com as torcidas organizadas e a turma do "deixa-disso" a postos. A coisa poderia evoluir para as vias de fato ou não dar em nada, dependendo do ânimo dos beligerantes. Havia também um dito popular - apaziguador - onde se dizia, "quando um não quer dois não brigam".
Isso tudo eu pensei enquanto lia a mais recente notícia do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Hermínio Coelho, chamando mais um "para o braço". Adversários é o que não faltam. Já foram desafiados o ex-prefeito Roberto Sobrinho, o governador Confúcio Moura, a bancada federal de Rondônia, e o prefeito Mauro Nazif, isso num levantamento rápido, sem consultas aos alfarrábios.
Na maioria, os ataques ficaram sem respostas e, com isso, o incentivo a mais provocações.
Um comentário:
Zé Carlos, o Hermínio está ganhando por W.O. Daqui a pouco vai aparecer alguém que encara ele e aí acabou. Já apareceram outros bocudos, como o Tiziu, o Amorim e o Valter Araújo. Cadê eles?
Abraços, Bessa
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