26 de fev. de 2012

BAGUNÇA

Estou no aeroporto de Confins aguardando para o reembarque com destino a São Paulo. Elogiei a Trip, pois o check-in em Porto Velho foi rápido e fui bem atendido. A sorte acabou aí.
Sem ninguém dar satisfação, vimos as horas passarem e nada do avião chegar. Mais de duas horas atraso. Como meu compromisso é amanhã e eu conversava com o Ricardo Vieira de Sá, não esquentei a cabeça.
Finalmente embarcamos. Ao colocar minha mala no bagageiro, tropecei nos fios do fone que uma mulher usava e deixou pelo chão. Pedi desculpas, mas parece pela cara dela, que não fui perdoado.
Decolamos. Do lado direito da minha poltrona, um bebezinho alternava choro e riso, num volume incrível. Atrás de mim um menino de uns quatro anos cantava: "BorboleTINHA/Tá na coZINHA/Fazendo baGUNÇA...", dando ênfase nas sílabas finais. Depois ele "cantava": "Papai chegou, papai chegou..." E tome chute no encosto da poltrona que não reclinava. Era eu começar a cochilar e o menino se apoiava e balançava o encosto.
Em Confins, não haveria voos para todos e quem ia para Brasília teve que pernoitar aqui. A mãe do menino da borboleta perdeu a van e ficou rodada.
Eu, que ia para Congonhas, vou agora para Guarulhos. Ô raios

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