FRASE

"É uma gambiarra". Ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, sobre a PEC dos Cartórios.
"Isso é uma vergonha", Boris Casoy, apresentador do Jornal da Noite, na Band.
Concordo com os dois.

FATURANDO

Recebo emeio oferecendo ingressos antecipados para o filme que mostra os ensaios para aquele que seria o último show do Michael Jackson. Apesar dos problemas que tinha consigo mesmo, Michael transformava em dinheiro tudo que tocava e, parece, esse dom não foi enterrado com ele.

EU, HEIN?

Dia 29 de agosto um grupo de parlamentares do PT, PCdoB e PSol, além de representantes da Igreja Católica, UNE e de pequenos agricultores, entregou uma moção de apoio ao MST ao presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney.
Ontem os telejornais nacionais mostraram imagens de militantes do MST destruindo uma plantação de laranjas que foi invadida, digo, ocupada por eles. Pelas imagens dá para ver o laranjal carregado e a desculpa é que precisam de terras para plantar feijão.
Se fosse uma fazenda abandonada, eu não diria nada, mas invadiram, digo, ocuparam, um local produtivo, de empresa que tem compromissos e paga impostos.
Terra sem lei, como diziam os motoristas de taxi de Porto Velho, antes de aderirem à ilegalidade do taxi lotação. (Reprodução Jornal Nacional)

AI, AI...

Mineirim chega no bar e pergunta:
- Cê pode me vendê uma pinga fiado?
O dono do bar responde:
- Tá vendo aquele cara bem forte e alto? É o seguinte, de tanto ele malhar seu pescoço ficou pequeno. E quem chama ele de pescocim leva uma baita surra. Se você chamar ele de pescocim, eu te vendo fiado por um ano!
Mineirim chega até a mesa e dá uma batida nas costas do cara e diz baixinho:
- Meu amigu, cê tá bão?
- Mas eu nem te conheço.
- Uai! A gente pescô junto!
- Não pescamos não!!!
Aí o minerim diz bem alto:
- PESCÔ SIM!!!...

DEU NA BBC

"Supositório-bomba é nova arma da Al -Qaeda - Novo método teria sido utilizado em atentado contra príncipe saudita". Ô loco!

LA NEGRA

Já não existem nem as cinzas de Mercedes Sosa, que morreu domingo e foi cremada ontem. Fiquei sabendo dela por uma participação da cantora argentina em um disco do Milton Nascimento, lá pelos anos 70, quando o Milton era o meu ídolo. Fiquei impressionado com a voz clara e gostosa em "Volver a los diecisiete". Depois ouvi outra música que foi sucesso com ela na voz de Elis Regina ("Gracias a la vida", Violeta Parra), uma ou outra aparição em programas da TV Cultura e mais nada. Mas a primeira impressão foi que ficou.
Nesses tempos de Calcinha Preta, Gaviões do Forró, Chiclete com Banana e etc., me orgulho do que gosto.

DE ONDE MENOS SE ESPERA...

A foto mostra o protesto de moradores do distrito de Nova Londrina, Ji-Paraná, que plantaram bananeiras nos buracos da RO-135.
O título deste comentário é porque a dita cuja foto é capa da Folha de Rondônia e o responsável pela RO é o governo do Estado. Difícil acreditar... (Foto Weliton Nunes)

SEM NOÇÃO

Soube hoje de uma história que me deixou meio assim, chocada. Dois rapazes com idades entre 16 e 17 anos e uma menina de, no máximo, 16 anos, vestidos com o 'uniforme' da escola mataram aula "para ir pro mato" que fica próximo ao local onde eles deveriam estar estudando. Um dos meninos filmou com o celular a aventura sexual do trio. A tia dele foi 'inspecionar' o aparelho e se deparou com o trailer. Até onde fiquei sabendo ela estava esperando encontrar o rapaz para "dizer umas boas" e depois disso apagar a "sem-vergonhice". Sei não, mas tem algo de muito estranho acontecendo com essa meninada.  

SEU LUNGA É POUCO

Eu estava no sanitário com a porta trancada, claro. Uma mulher mexeu na maçaneta, viu que estava fechada e perguntou se estava ocupado. Quase respondi que não, que eu tenho mania de me trancar no banheiro...

FRASE

"Estão comemorando que o Rio de Janeiro será sede das Olimpíadas em 2016, daqui a sete anos. É igual comemorar o pré-sal. Tem é que trabalhar para chegar lá... (...)"Alexandre Garcia, em comentário para o programa "Falando a Verdade", do Eudes Lustosa e da dona Rita Furtado, hoje.

MOLEZA

Que os gatos são bichos folgados, todo mundo sabe. Mas eu não tinha visto um bichano tirar um cochilo assim, como a "Jaguatirica", que mora aqui, na empresa. (Foto JCarlos)

'ÔIÃO'

Desde que começaram a ser instalados pela Ceron, os medidores de energia que ficam nos postes, causaram polêmica. Diziam que o valor das contas era muito grande. Ora, se antes não se pagava nada, pagar um centavo já é muito. Esse 'ôião', aí do lado, instalado em uma rua do bairro São Sebastião, já não mede nada. Os vândalos o cegaram. (Foto JCarlos)

NÃO, OBRIGADO

Recebo emeio de um saite de notícias, que se diz o melhor portal de Rondônia, pedindo para que eu confirme alguma coisa. No assunto veio escrito assim: "Virificador de Inscrição".
Meu caro, garanto que não fui eu, nem ninguém aqui da empresa. Não perca seu tempo conosco.

FRASE

"Dilma está curada do câncer. Ótimo, então podemos começar com as aulas de etiqueta..." Barbara Gancia, no Twiter, dia 28/09.
Pura maldade. D. Dilma é uma lady...

PORTO VELHO BOM QUISSÓ

O Banzeiros homenageia Porto Velho todos os dias ao falar dele com carinho, mesmo quando o critica. O Banzeiros entende Porto Velho porque simplesmente gosta quissó dessa terra. Hoje quando o município cheio de lonjuras completa 95 anos de existência oficial, o blog aplaude. Abaixo, um texto produzido pelo Zécarlos em 1994. Parece que nada mudou.

Porto Velho, Terra de contrastes

                                                José Carlos Sá

A Porto Velho que conheço

É cheia de contradições.

Às vezes, calma como as águas do Madeira,

Outras, agitada como uma tempestade de verão.

Cosmopolita é provinciana

com olhares nas "brechas" das janelas.

A cidade encanta por não ter uma característica.

Tem várias características,

De acordo com as origens de seus habitantes.

Chimarrão com maniçoba,

Tacacá com churrasco,

Açai com feijão tropeiro,

Cachaça com o pato ao tucupi.

Na comunicação, o idioma é o geral.

Fala-se uai, tchê, vixe, éeegua!

Diz-se macaxeira, mandioca, aipim...

Pede-se a abrideira antes da feijoada,

Sob um sol de 40 graus.

Depois banha-se em um igarapé qualquer.

Na segunda-feira, água de côco para curar a ressaca

ESTRANHO

A tv deveria estar ligada no estúdio da Rádio Jovem Pan ontem, durante a transmissão do "Hora da Verdade". Melo Rodolfo, o âncora do programa, chamou o noticiário de economia e antes que o repórter iniciasse a leitura, o interompeu:
- Essa TV Record é estranha. De madrugada tem aquele monte de pastor falando; agora, seis da tarde, mulheres semi-nuas... (...)
E continuou nessa linha por alguns minutos, até que se deu conta que estava no ar e passou "o microfone" ao colega.

APROVEITEM O FERIADO

Em um comentário abaixo, falo sobre as esculturas em praça pública. Sugiro um passeio por Porto Velho, nonagentário, visitando suas esculturas. Veja o "Índio", na BR-364; o Relógio do Sol, na praça Aluízio Ferreira; o "Coronel Jorge Teixeira", na avenida de mesmo nome, entre ruas Duque de Caxias e Carlos Gomes; a "Jóia", na 'bola' da Migrantes com Lauro Sodré; o "Alferes", na entrada da escola 21 de Abril; a "Sereia", no restaurante Richard Grill; a "Lavadeira", o "Seringueiro" e o "Ferroviário", na Casa de Cultura 'Ivan Marrocos'; os bustos dos presidentes Vargas e Figueiredo no Palácio Presidente Vargas; e outros que não recordo a estas horas.
Na foto, o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, no colégio 21 de Abril, na rua Rafael Vaz e Silva, entre Avenidas Abunã e Calama. (Foto JCarlos)

PORTO VELHO DA PERIFERIA

As regiões periféricas de hoje são herança do surgimento de Porto Velho e seu crescimento desodernado. A diferença é que a periferia daquela época não era separada apenas pela desigualdade econômica. Uma cerca dividia estrangeiros de brasileiros. Além da divisória, a pobreza imperava. Do outro lado, era um pedacinho do primeiro mundo. Tinha até fábrica de biscoito inglês, para que a tradição do chá das cinco fosse mantida.

O fim da cerca da vergonha foi exigida pelo primeiro administrador de Porto Velho, o major Guapindaia, em 1915. Mas, claro, a periferia da cidade continuou crescendo e em 1970 a população era de 40 mil e 20 anos depois saltou para 300 mil habitantes.

Atualmente, segundo o IBGE, a capital de Rondônia conta com quase 370 mil habitantes e a expectativa de muita gente é de que na próxima contagem a população se aproxime dos 500 mil. É só andar pela cidade para ver que a periferia está esticando. Famílias inteiras se ajeitam como podem em casinhas improvisadas. Até entre os sem-teto têm aqueles que ostentam bens que geralmente estão presentes do outro lado da divisória. (Foto Marcela Ximenes)
                                                                                               

SÍNTESE DA BRASILIDADE

Cabelos lisos como de indígenas, lábios com contornos africanos, nariz de traço oriental, altura de um inglês ou de um indiano. Que mistura é essa? A de um brasileiro do século XIX? Pode ser. Mas é o perfil de muitos porto-velhenses - um povo que surgiu da mistura de muita etnias, uma liqüidificação caracteristicamente brasileira. São mais de 30 nacionalidades e 95 anos depois, mesmo sem a força de ontem, continuam dando o tom do perfil dos nascidos na Capital.

As diversas nacionalidades não têm mais presença como à época da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Agora são as diversidades de cada pedacinho do Brasil que estão presentes nesse pedação de terra chamado Porto Velho.

Meus irmãos e eu somos exemplos dessa misturada. Filhos de uma amazonense, descendente de índios e negros, e de um mineiro, descente de espanhóis e portugueses. Uns mais claros outros mais ‘pardos’. Porto-velhenses somos nós.

GENTE QUE CHEGA, GENTE QUE SAI

Tomou posse hoje o novo diretor do Porto de Porto Velho (estranho nome), o emprespário do ramo madeireiro, José Marcondes Cerruti. Marcondes foi presidente do Sindicato da Indústria Madeireira de Vilhena, vice-presidente da Fieiro, onde atualmente era o coordenador do Conselho Temático de Assuntos Legislativos (COAL).