3 de dez. de 2009

CASO JOSAFÁ

Não pude fugir à comparação muito menos às lembranças do 'Caso Josafá' ao ler o Rota 66. No dia 16 de maio de 2006 a casa do professor Josafá Borges da Silva, 23 anos, foi invadida por policiais do Comando de Operações Especiais (COE) da PM. Eles procuravam o assassino do cabo Siqueira e na busca entraram na casa da família do rapaz, acordando a todos. Josafá foi assassinado na frente da mãe, dos irmãos e de um sobrinho de 4 anos. Após o crime, os policiais disseram à mãe do rapaz, dona Mariuza, que o filho dela estava bem, só havia ferido o braço. Assim como nos casos narrados no Rota 66, os policiais se "preocuparam" em dar atendimento médico ao rapaz, mas como ficou provado, ele já estava morto. E tal qual ocorreu com os policiais citados no livro do Caco, o policial que atirou e os outros que estavam com ele continuam na corporação.  Não sei dizer se cheios de condecorações como os colegas de São Paulo. Abaixo, algumas fotos da reconstituição do crime, no dia 17 de agosto de 2006, feitas pelo meu amigo Roni Carvalho, que me acompanhou durante toda aquela manhã.
 




2 comentários:

Rodrigo Goes disse...

Já li esse livro. Por sinal, Caco Barcellos sabe muito bem o que escreveu. :)

FRANCA-SP disse...

Sabe quem conhecia Josafá sabe a tamanha injustiça que foi feita. Tiraram a vida de uma peesoa querida por muitos, deixou saudades eternas. Sua felicidade era comtagiante, sua pessoa inconfundivel. Hoje não podemos mais te-lo por perto. O que nos consola é saber que não foi ADEUS mais um ATÈ LOGO. SAUDADES.