16 de abr. de 2010

QUASE ENTENDENDO

Voltando ao assunto da morte do empresário do ramo de segurança privada. Assisti ao vídeo mostrado no programa Alerta Total, do Augusto José, reproduzido no Gente de Opinião. Uma violência gratuíta, só comparável ao spray de pimenta aplicado aos jogadores do Genus. Segundo uma testemunha "auricular" dos fatos (passou no local logo após e ouviu as histórias), o empresário teria atirado acidentalmente, ferindo a si próprio. Pelas cenas que vi, depois que ele foi baleado, tudo é possível.
Um dos meus medos - já disse aqui - é entrar em um local onde está sendo feito o abastecimento de caixas eletrônicos ou a coleta de dinheiro. Vejo aqueles caras dos carros fortes com as armas engatilhadas e temo a explosão de um cano de descarga d emoto ou carro e eu estar na linha de tiro.
Aí fico pensando. Os vigilantes privados recebem treinamento, são submetidos à avaliação psicológica e recebem a autorização de trabalharem armados.Depois você vê um empresário do ramo sair descontrolado, armado, ser espancado mesmo depois de ferido... Estamos lascados, irmão. A polícia não dá conta dos caras que são amadores, imagine do resto.
Juro, por Santo Antônio, que voltarei a frequentar a igreja já neste domingo. Isso não vai impedir que eu morra, mas não irei direto para o inferno conviver com estes caras.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ficou chocado sá?

José Carlos de Sá Junior disse...

A bestialidade humana me choca, sim.

Êidina Queiroz disse...

Meu amigo, do jeito que as coisas estão caminhando, nem os santos podem fazer nada por nós, míseros seres desamparados. Li uma vez, que muitas pessoas sofreram metamorfose (do mal), viraram seres bestiais, rugem e devoram como animais. Também ouvia meu professor de Direito do Trabalho, Clóvis Maranhão, dizer: "Metade da humanidade, vive para perturbar (sacanear) a outra metade que quer viver em paz, apenas em paz".