Foi ontem o vigésimo ano da morte do Raul Seixas. Era para ter comentado, mas fui atropelado pelos fatos do dia e da noite. E bota atropelado nisso.
Ainda há pouco assisti no canal Multi Show, com o JP (por inércia e que não entendeu nada), um especial do 'Maluco Beleza'. O cara era muito.
Em 1973, a Rádio Cultura, de Belo Horizonte, anunciou o lançamento nacional do disco "Kring-Ha, Bandolo", do Raul. Naquela época podia gravar os lançamentos e eles davam até tempo para você 'virar' o cartucho da fita K7.
Resumindo. Gravei, fui para o colégio levando o meu gravador, a fonte (um trambolho) e a fita, pensando estar "abafando". Coloquei para tocar "A Mosca". Foram menos de 30 segundos de audiência. Todo mundo foi embora e mandaram eu enfiar o gravador National, comprado a prestação na Mesbla, com aval da minha avó, dona Georgina, no ...
Fiquei frustrado.
Duas semanas depois Raul Seixas já era paixão nacional. Me pediram emprestado a fita e eu...
neguei.
Vingança é assim, um prato que se come frio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário