27 de jan. de 2009

FISCAL É FISCAL

Assisti, em um dos telejornais da TV Rondônia, o início da ação da Prefeitura de Porto Velho, ontem, para a retirada de camelôs e ambulantes - digo, empresários informais - e dos expositores das lojas do meio das calçadas. Alguns fatos chamaram minha atenção: um fiscal (detesto a palavra), fazendo pose para a câmera, determinou ao vendedor de relógios e óculos que retirasse suas mercadorias do local "- Aqui é passeio público!", disse ele ou alguma coisa semelhante. O homem balançava a cabeça e depois disse à repórter: "Estou aqui há dezesseis anos e agora ele manda eu sair. Fazer o quê?". O segundo episódio foi no centro da praça Jonathas Pedrosa, onde uma revendedora de motos montou uma tendinha. O responsável pela birosca tinha autorização para ficar ali "assinada pelo secretário" e ainda disse que o pessoal da Prefeitura não se entende. Eu também penso assim.
Já escrevi aqui: Se o prefeito em exercício, Emerson Castro, passar neste teste, não precisa fazer mais nada no restante do mandato dele, que ainda está no primeiro mês.

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