4 de abr. de 2009

SÓ ACONTECE COMIGO

Saí hoje para levar o aparelho de DVD para o conserto. Bom, saí com essa intenção. Como a Mar teria que resolver alguns assuntos na Zona Sul, pensei: lá tem muitas oficinas e vai ser fácil. Na primeira oficina o cara não deixou que eu, sequer, retirasse o aparelho da sacola. Apesar de estar pintado na fachada, ele disse que não "mexiam" com DVD. Eu respondi: Vim aqui porque estava no caminho, as outras duas vezes que estive nesta empresa recebi a mesma resposta e eram uma tv e um video game.
Segui em frente. Por sugestão do outro avô do Douglas, fui à rua Pau Ferro. Encontrei a oficina que estava fechada. "O proprietário é 'adeventista'", me explicou o vizinho. Eu ainda estava calmo. Voltei à Jatuarana e encontrei uma oficina escondida entre lojas de roupas. Nesta, o atendente foi mais específico: "Rápaiz, esse aí, Britânia, é danado de queimar a placa-mãe... Não vou arriscar".
Pedi indicação e ele encaminhou a outro "eletrotécnico" na Rua Tancredo Neves. Antes de abrir a boca, retirei a caixa da sacola e o cara balançou a cabeça negativamente. Aí já era demais. Perguntei: Afinal, o que vocês consertam? Só vejo aparelhos de controle remoto para vender e carcaça de televisão.... Ele riu sem graça. Continuei: Um cara me falou em Brasília e a verdade serve para cá também. Não existe mais técnico de nada. Não há relojoeiro, só trocador de bateria e de pulseira e também não se encontra gente para consertar nada...
Resumo da ópera: É a obsolecência programada. Mas agora vão se lascar comigo. Fico sem assistir filme em casa, mas não compro outro DVD descartável.

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