No vôo entre Porto Velho e Brasília, o avião entrou numa área de turbulência leve. Quando eu cochilava o avião deu um saculejo, como se tivesse caído em um buraco de rua. A mulher que estava sentada na fila do meio, ao meu lado, deu um grito e agarrou o meu braço. Assustei também, mas não gritei. A outra amiga dela se abraçou com a poltrona da frente, incluindo no abraço o passageiro que ocupava o lugar.
O cara, sem o menor espírito de solidariedade, se desmanchou de rir das duas.
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