Feriado de emoções em São Paulo. Emoções? É, vou deixar por este preço. Como comentei ontem, os moradores da capital paulista aparentemente sumiram das ruas e avenidas mais movimentadas. Havia duas concentrações: uma no sambódromo, onde era realizado o desfile cívico e no Vale do Anhangabaú, num evento evangélico. Mais tarde vi os shoppings lotados, até com fila para fazer xixi. Colegas que viajaram comigo contaram que não conseguiram chegar ao Parque do Anhembi ou ao Museu do Ipiranga. O estádio do Pacaembu também estava lotado, onde os torcedores do São Paulo passaram um susto antes de comemorar a 100ª partida disputada pelo goleiro Rogério Ceni, com a camisa do clube. Fiz bem ter optado pela programação alternativa: Ficar no hotel zappeando a TV e acompanhando as notícias pelo tuíter.
Mais tarde fui para o ponto de encontro, para a segunda parte da minha viagem. O motorista do ônibus se perdeu e não encontrava o local combinado. Enquanto esperava, fui "tentado" por uma barra de Diamante Negro em uma máquina de venda. Pedi informações e fui lá. Escolhi o código do produto, depositei dôrreal e acionei a máquina. Ouvi barulho de metal, fui ver, a burra da máquina devolveu o dinheiro em moedas de R$ 0,05. Tentei de novo, desta vez colocando uma nota de papel. Mesma coisa: "ganhei" um punhado de moedas de cinco centavos. Desisti, mas vou tentar a sorte no primeiro cassino que encontrar.
Finalmente o ônibus chegou, todos já estavam lá e a viagem, com previsão de duas duas horas, começou. Um dos colegas, desde o começo, desconfiou que o motorista não conhecia o caminho, o que confirmamos depois, quando chegamos ao nosso destino e só na terceira tentativa conseguimos encontrar a entrada do hotel. Passávamos e víamos os letreiros, mas o motorista não conseguia descobrir o acesso e todo mundo fazia piada: "Para aqui mesmo, que atravessamos a BR a pé", ou "Motorista, motorista, olha o hotel, olha o hotel..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário