Enquanto pesava o meu prato, já fui olhando ao redor onde havia uma mesa com lugar no restaurante. Logo encontrei. Havia um só ocupante, que, enquanto eu me dirigia para lá, colocou os óculos escuros. Pedi licença e sentei-me de frente para ele. Mesmo sem olhar diretamente - eu via pela tv o caos em São Paulo na manhã de hoje - notei que o meu companheiro estava com algum problema.
Comia, parava, falava em voz baixa... Teve um momento em que espreguiçou-se. Minutos depois chamou a garçonete e disse:
- Vou ao banheiro rapinho, depois volto para comer o restante da salada.
Foi aí que entendi o problema.
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