Soube da morte do teatrólogo mineiro Alcione Araújo em uma hora qualquer do feriado de ontem. Fui lembrando, em cascata, do que eu sabia dele.
Primeiro eu não sabia que era "ele". Alcione, para mim, era nome de mulher. Durante a minha adolescência em Belo Horizonte, morria de curiosidade de assistir à peça "Há vagas para moças de fino trato", cujo anúncio eu via na tevê , nos jornais e nos out-doors da cidade. Mas eu não tinha idade nem grana.
Algum tempo depois, já tendo idade, mas ainda com pouca grana, tive a oportunidade de assistir a peças escritas por ele, quando também conheci o trabalho do agora global José Mayer e da Vera Fajardo (onde anda?).
É estranho como a morte de um desconhecido/conhecido destramela a porta da memória.
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