A leitora Êidina Queiroz saiu de Porto Velho há muitos anos. Hoje mora no Rio de Janeiro, mas não deixa de sentir saudades daqui. Em um comentário sobre a cidade, Êidina dá uma rápida aula sobre como era há mais de 30 anos a agora Capital de Rondônia.
"Morei na Sete, antes da Marechal Deodoro, quase em frente ao Hotel Nunes (ainda existe?), em frente mesmo, tinha um outro hotel pequeno, onde o proprietário tinha uns animais, cobras, onças, ele (acho) tinha um bloco, no carnaval saia com os animais, eu era pequenina, 4 a 6 anos, mas quando lembro de algumas coisas engraçadas, como esta, eu rio, um riso de alegria, não de deboche, de relembrar uma PVH sem violência, pacata, onde tínhamos muitos vizinhos, passei anos felizes da minha vida aí. Depois fui morar na Brasilia, entre Paulo Leal e Barroso (esqueci o nome desta rua), pasme: a BR 364 começava ali. Hoje, sei que é Nações Unidas, mas a Igreja N.S. das Graças, era chamada de Igrejinha do 1, ou seja, do Km 1. Na Sete, não sei se ainda existe, tem um mercado, esquina de Brasilia, tambem chamado mercado do 1, do Km 1. A rodoviária ficava na Sete com João Goulart. O muro do IMA, (Maria Auxiliadora), meu colegio querido, ia ate a Sete, depois tinha o BERON, e sei que o Shopping Cidadão funciona neste local, eu acho. E o Ipiranga??? Sei que não existe mais. O Porto Velho Hotel, é a UNIR (administração), tenho uma amiga da adolescência que é funcionaria da UNIR e não tenho como entrar em contato com ela, seu nome é Wani ou Wany Araújo. O aeroporto velho, sei que existe um complexo esportivo. Depois fui morar, em dezembro de 1965, na Pinheiro Machado, esquina de Guanabara, quando não havia nem Pinheiro.... explico. A rua terminava logo depois da Salgado Filho, a Guanabara era uma selva, mata quase fechada, para uma criança de 8 anos, era simplesmente assustador. Fiquei neste endereço até mudar de residência, ou melhor, de Estado. Acompanhei diariamente a construção da igreja Sao Cristovão."
Pois é, Êidina, muitas coisas mudaram - pelo menos na paisagem. Enviarei as fotos solicitadas, que faremos pessoalmente.
Um comentário:
Poxa, sinto-me lisonjeada. Obrigada pelo Post. A verdade é que sinto saudades de PVH. Se, em 73 existisse faculdade, quem sabe, eu nao teria saído daí, mas nao posso me queixar, aqui tambem sou feliz, fiz faculdade, casei, tenho duas filhas lindas, trabalhei, aposentei. Só tenho a agradecer a esta cidade que me acolheu e me deu todas as oportunidades. Outro dia, voce "falou" sobre a Rua Jatuarana, e comentou ... zona sul de PVH... onde fica? Ah, Zé Carlos, no meu tempo, nao tinha condominio, nem simples nem luxuoso. Abraço fraterno.
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