Chegou em casa na hora de sempre, tomou banho e jantou. Vestiu o terno, abriu a gaveta, apanhou o revólver e matou a mulher com três tiros. Saiu, cumprimentou o vizinho no elevador, apanhou o carro na garagem, fez o trajeto de sempre até o jornal. Entrou, bateu o ponto, conversou ligeiramente com os colegas, sentou-se à máquina e contou o crime que acabara de cometer. deixou na mesa do editor a matéria que seria manchete do dia seguinte. Embarcou no carro e desapareceu.
Série de mini contos
*Conto publicado em 12/11/1991, no jornal O Guaporé / Porto Velho.
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