9 de mar. de 2015

UMA ELEIÇÃO QUE NÃO ACABOU

Como o brog comentou na sexta-feira, já houve uma primeira tentativa de posse imediata de Expedito Junior, depois da sentença divulgada na quinta-feira, dando conta da decisão do TRE em cassar os diplomas de Confúcio Moura e Daniel Pereira, eleitos governador e vice, respectivamente nas eleições de 2014.

Leio agora que, mesmo antes da conclusão do julgamento, Expedito Junior já comemorava a "vitória" e a consequente ascensão à sala principal do CPA, que é destinada ao chefe do Executivo estadual. Os tabus podem ser quebrados, mas a história mostra uma lista imensa de pessoas que comemoraram antes da hora e se deram mal.

Em Rondônia, por exemplo, o então governador Ivo Cassol "já estava cassado" e a vice, dona Odaísa Fernandes - não sei influenciada por quem - deu um churrasco em casa para escolher os futuros secretários. Cassol mandou os arquivos implacáveis para a produção do "Fantástico" e só foi pena que voou. Dona Odaísa passou o restante do mandato à pão e água.

(Foto O Estadão)

Entre os paulistanos não foi diferente. FHC disputava a Prefeitura com Jânio Quadros. Os tucanos já comemoravam a vitória e Fernando Henrique tirou fotos sentado na cadeira de prefeito. Jânio ganhou e desinfetou a cadeira.

Na semana passada conhecidos meus viram Expedito Junior em dois estabelecimentos comerciais - Fazendinha (BR-364, em Alto Paraíso) e O Debate (Porto Velho) - cumprimentando os presentes e recebendo congratulações. Como sempre dizia o presidente Castelo Branco, recitando um provérbio militar, "antes da hora não é hora; depois da hora não é hora. A hora é na hora!"

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